terça-feira, 19 de novembro de 2013

SEXO CASUAL NÃO COMPENSA PARA ELAS

Sob o título acima, o jornal O Globo do último domingo noticiou (pag. 47) pesquisa de universidades americanas mostrando que 75% das mulheres chegam ao orgasmo quando existe compromisso e apenas 40% (contra 80% dos homens) quando o encontro é casual. O que só vem corroborar minha tese de que o “ficar” não é bom para a mulher.

Porém, muita gente prefere crer em ideais a aceitar os limites que a natureza nos impõe. O que explicaria porque o comunismo, uma organização social própria de abelhas e formigas, e não da natureza humana, teve tantos simpatizantes.

A natureza feminina é diferente da masculina, sobretudo, a reprodutiva. Quando a natureza humana foi forjada, muito antes do advento da civilização, todo o encargo dos filhos gerados por sexo casual recaía sobre a mulher (atualmente, a maior parte ainda recai). Portanto, para o homem, constituir família tinha a vantagem de aumentar a probabilidade de sobrevivência dos filhos, enquanto o “sexo sem compromisso” tinha a vantagem de gerar filhos que não demandavam investimento. Para a mulher o “sexo sem compromisso” só tinha desvantagens.

Essa desigualdade se expressa nos sentimentos de cada gênero: para o homem, o simples fato de conseguir levar a mulher para a cama já é uma vitória, enquanto que para a mulher, o sexo seguido de indiferença ou rejeição é uma derrota.

Foi o ideal de igualdade entre os sexos que fez com que as mulheres considerassem o “sexo sem compromisso” uma conquista. Amarga ilusão!


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