
Porém, muita gente prefere crer em ideais a aceitar os limites
que a natureza nos impõe. O que explicaria porque o comunismo, uma
organização social própria de abelhas e formigas, e não da natureza humana, teve
tantos simpatizantes.
A natureza feminina é diferente da masculina, sobretudo, a
reprodutiva. Quando a natureza humana foi forjada, muito antes do advento da
civilização, todo o encargo dos filhos gerados por sexo casual recaía sobre a
mulher (atualmente, a maior parte ainda recai). Portanto, para o homem,
constituir família tinha a vantagem de aumentar a probabilidade de
sobrevivência dos filhos, enquanto o “sexo sem compromisso” tinha a vantagem de
gerar filhos que não demandavam investimento. Para a mulher o “sexo sem
compromisso” só tinha desvantagens.
Essa desigualdade se expressa nos sentimentos de cada gênero:
para o homem, o simples fato de conseguir levar a mulher para a cama já é uma
vitória, enquanto que para a mulher, o sexo seguido de indiferença ou rejeição
é uma derrota.
Foi o ideal de igualdade entre os sexos que fez com que as
mulheres considerassem o “sexo sem compromisso” uma conquista. Amarga
ilusão!
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