segunda-feira, 29 de novembro de 2010

DISCUTIR A RELAÇÃO, ELAS QUEREM, ELES NÃO

Elas dizem que sem diálogo não pode haver harmonia, eles que discutir a relação não é construtivo. Quem teria razão?

Finalmente aparece uma pesquisa científica sobre o assunto. A Universidade de Michigan acompanhou 373 casais ao longo de 16 anos e concluiu que fazer questão de ter a palavra final em uma briga e discutir coisas que já aconteceram há muito tempo são atitudes mais femininas do que masculinas, ao menos no início do casamento. Ou seja, na maioria dos casos, os homens têm razão: discutir a relação, como as mulheres querem, não é construtivo.

Segundo Kira Birditt, uma das autoras do estudo, os resultados mostram que ao longo do tempo as mulheres reduzem esse comportamento. Talvez por isso, o casamento que resiste aos primeiros anos, tende a ficar mais estável.


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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DETESTO FUTEBOL!

Detestar futebol é um direito da mulher, mas, talvez, manter-se superficialmente informada não seja mau negócio.

Embora ainda sem resultados definitivos, estudos indicam que cresce o nível de testosterona do torcedor quando seu time ganha. Como é sabido, a testosterona aumenta a impetuosidade e o desejo sexual masculinos. Portanto, a mulher que não se informa sobre o placar da rodada ou nem sabe para que time torce o homem de seu interesse pode estar perdendo boas oportunidades para se aproximar.

Nada é certo nesta vida, pessoas que se cuidam nem sempre são longevas e alunos estudiosos também fracassam no vestibular. Mas não é porque muitas variáveis fogem ao nosso controle que vamos deixar de fazer o que está ao alcance.

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domingo, 14 de novembro de 2010

RESPOSTA BIZARRA À LONGEVIDADE

É sabido que as mulheres vivem mais que os homens. Acima de 100 anos são duas para cada um. No passado, tentou-se explicar o fenômeno afirmando que os homens se estressavam no trabalho enquanto as mulheres ficavam tranquilas em casa cuidando da família. Besteira! As mulheres se atiraram no mercado de trabalho acumulando encargos profissionais aos de dona de casa e continuaram mais longevas. Agora se diz que vivem mais porque se cuidam melhor.

Acatamos explicações comportamentais sem maiores questionamentos porque, se o problema decorre de nossas atitudes, é só mudá-las. No caso, bastaria ao homem alterar seus hábitos de saúde para tornar-se tão longevo quanto a mulher. Vale a pena. Mas, se a seleção natural fez a mulher biologicamente mais resistente porque seu papel na criação dos filhos é maior e sua sobrevivência é mais importante para a continuidade da espécie, o que o homem poderia fazer?

A resposta da ciência é bizarra demais. Os mesmos hormônios que tornam o macho mais forte que a fêmea, encurtam-lhe a vida. Como alguns donos de cães e gatos já perceberam, a vida média dos machos castrados é maior que a dos inteiros. Sem hormônios masculinos, eles vivem mais. Portanto, o homem que quiser uma longevidade mais feminina terá de mudar mais do que seu comportamento negligente com a saúde.

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