quarta-feira, 11 de junho de 2008

A SÓS, PARA SEMPRE

© Imarin / Dreamstime.com
É o título de reportagem da Veja desta semana que nos conta que “como ocorre em países ricos, muitos casais brasileiros decidem pela vida sem filhos.” O artigo fala do ônus, inclusive financeiro, que os filhos acarretam e acrescenta depoimentos do tipo: “decidi não trazer esses problemas para minha vida”.
Por outro lado, em meu livro “Dá trabalho ser feliz, mas vale a pena” lê-se, à página 53: “assim como a atração entre corpos celestes é regida por leis físicas, a atração entre os sexos obedece a leis biológicas. Uma delas diz que amor e desejo existem para perpetuar a espécie. Lei óbvia, mas de grave conseqüência: quando os filhos não vêm, o amor do casal enfraquece ou morre para libertar os cônjuges da união estéril. Não interessa se por infertilidade ou escolha, não reproduzir é um atentado à preservação da espécie. Por isso é comum as relações sem filhos não resistirem ao tempo.”
A natureza dos casais em idade fértil quer filhos e tem poderosas ferramentas para consegui-los: com o tempo, os jovens mudam de idéia ou se descuidam e engravidam; ou, finalmente, o amor deles enfraquece para que possam encontrar parceiros com quem queiram ter filhos. Se o darwinismo está correto, seria melhor afirmar: A SÓS, POR ENQUANTO.

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