segunda-feira, 13 de abril de 2009

O FEMINISMO MORREU? – 2ª Parte

Às vezes assisto trechos do programa “Saia Justa” da GNT em que quatro mulheres inteligentes, bem sucedidas, bonitas e talentosas conversam sobre temas variados e fico impressionado com o incômodo que o evolucionismo lhes causa. Elas têm a maior dificuldade para entender, ou aceitar, o alcance das diferenças biológicas entre homens e mulheres. Se a elite padece de tais limitações, é compreensível que a sociedade em geral também padeça. Aceita-se que o homem seja biologicamente diferente da mulher no físico, mas não mentalmente. Um reitor americano foi mundialmente execrado porque aventou a hipótese dos homens serem naturalmente mais hábeis para a matemática do que as mulheres. Não sei quanto a matemática especificamente, mas é razoável que homens e mulheres tenham diferentes dotes mentais, como acontece com os dotes físicos. Assim como o corpo masculino é geralmente mais forte e o feminino mais flexível, não me admiraria se amanhã descobrissem que a mente das mulheres é melhor para história e a dos homens para geografia, por exemplo. Mas isso é tabu. É tabu porque as mulheres pressentem que, em média, os homens são melhores do que elas em tudo que é mais valorizado pela civilização contemporânea: em força, em agressividade, na obstinação para ganhar dinheiro, na busca de poder e, talvez, até em matemática. Seriam as mulheres inferiores ou é a escala de valores que os homens criaram que sobrevaloriza as qualidades masculinas?

Repensar os valores da sociedade é uma tarefa para décadas, mas na próxima semana, se nenhum assunto palpitante se intrometer, encerro esta trilogia com um exemplo hipotético.

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