sexta-feira, 31 de maio de 2013

TER OU NÃO TER, EIS A QUESTÃO

A Revista Veja desta semana destaca em reportagem de capa as mulheres que dizem não à maternidade, o que denomina de uma revolução que está mudando a cara do Brasil e do mundo. Inclui depoimentos de mulheres com notório sucesso profissional que não relatam qualquer dúvida ou desconforto com a opção de não ter filhos, somente a incompreensão alheia as apoquenta.

A ciência nos diz que o prazer é um estímulo biológico aos atos imediatos de preservação da espécie, não é por acaso que se alimentar e fazer sexo são prazerosos. No livro que da nome ao blog levantei a hipótese de que a felicidade pudesse ser um estímulo para atos de preservação da espécie de mais longo prazo, não seria por acaso que filhos, que dão trabalho, preocupação e despesas, sejam apontados pelos pais como fontes de felicidade.

Ficam as perguntas: A hipótese que levantei é equivocada? Será que as mulheres que abdicaram da maternidade, para se reafirmarem, relatam apenas o lado bom da opção? Ou falta sinceridade aos casais com filhos? Parece-me contraditório, no mínimo paradoxal, que todos estejam certos.

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