sexta-feira, 7 de novembro de 2008

"AGUA MOLE EM PEDRA DURA...

© Sash77 / Dreamstime.com
tanto bate até que fura." Esse ditado sintetiza bem a força da repetição. Quem não suporta amargo nem adoçante, pouco a pouco, engorda muito.
Quando o adoçante artificial não era tão comum, fui designado para um novo local de trabalho. À nossa disposição ficavam duas garrafas térmicas de café, uma com muito açúcar e a outra sem. A maioria dos colegas misturava um pouco de cada garrafa, enquanto outros, como eu, se adaptaram ao café sem açúcar.
Atualmente muitos apreciam café amargo, mas há 25 anos era uma certa excentricidade. Eu, um jovem comum, casado, trabalhador, “careta”, comecei a gostar de ser considerado excêntrico. Radicalizei. Deixei de usar açúcar ou adoçante em todas as bebidas: café, café com leite, suco de fruta, caipirinha, qualquer coisa.
Com o tempo, eduquei meu paladar ao sabor natural das bebidas. Quando inadvertidamente tomo um gole de café com açúcar, consigo distinguir o sabor da cana misturado ao do café e, para mim, não combinam.
Resolvi fazer as contas de quantas colheres de açúcar deixei de consumir. Tomo uma xícara de café com leite (uma) e um copo de suco de fruta (duas) no desjejum e, no escritório, uns três cafezinhos (uma em cada). Só aí deixo de ingerir seis colheres de açúcar por dia. Multiplicando por 365, chega-se a mais de 2 mil em um ano ou 50 mil nos 25 anos em que cultivo esse hábito. Como uma colher rasa de chá de açúcar tem 5g, 50 mil colheres equivalem a 250kg. Ter deixado de ingerir 250kg de açúcar, certamente, fez alguma diferença no meu peso.

Texto extraído, com adaptações, do livro “Dá trabalho ser feliz, mas vale a pena”.

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2 comentários:

Pérola- Olhos de mel disse...

"Magro de ruim, eu? Não, tenho meus truques. Começoumeio que sem querer, mas acabeiadotanto um hábito alimentar qu ese tornou importante para eucosneguir manter meu peso". FF, pag 32.

Ao ler esta introduçao , fui instigada a ler com maior interesse o texto que se mostrou interessante, bem elaborado e sucinto, e que nos desperta para a 'doce' realidade.

Parabens FF.

Flávio Franklin disse...

Pérola,
acredito que você tenha lido “Dá trabalho ser feliz, mas vale a pena” pois comentou esta postagem citando a página do livro a que ela se refere. Que bom!
Um abraço.