Hoje faz 200 anos que nasceu o autor da mais simples e poderosa idéia da ciência: a seleção natural (incluindo a seleção sexual). Em novembro completar-se-ão 150 anos da publicação de “A origem das Espécies” onde Darwin apresentou sua teoria e previu que "em futuro distante" o estudo da psicologia "assentará sobre novas bases". Infelizmente, este futuro ainda não chegou, muita gente inteligente, inclusive psicólogos, apesar de saber que a galinha se comporta como galinha porque é fêmea e o galo como galo porque é macho e que o mesmo ocorre com a leoa e o leão, a abelha e o zangão, reluta em aceitar que os comportamentos amorosos do homem e da mulher sejam diferentes, basicamente, porque um é macho e a outra é fêmea.
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2 comentários:
É que eles acreditam que em homens e mulheres atua uma "força superior", que se sobrepõe a atavismos animais: a tal da "cultura".
Exatamente!
Vou reproduzir o trecho de “Dá trabalho ser feliz” de onde extraí a postagem:
“Muitas pessoas insistem em atribuir as principais diferenças entre homens e mulheres às influências da família e da sociedade. Não concordo. Não posso crer que, se as meninas
fossem criadas como os garotos, mais tarde agiriam como homens. Ou seja, se estimuladas a jogar futebol, assistir a lutas marciais e coisa e tal, quando adultas teriam facilidade para fazer sexo sem envolvimento e ficariam excitadas com o passar de um “louro-burro” – jovem gostoso que, querendo ser sustentado, se faz de bobinho.
A galinha se comporta como galinha porque é fêmea e o galo como galo porque é macho. O mesmo ocorre com a leoa e o leão, a abelha e o zangão. Os comportamentos amorosos do homem e da mulher também são diferentes basicamente porque um é macho e a outra é fêmea.
A seguir mostro que, embora sejamos inteligentes, nossos sentimentos continuam obedecendo às estratégias reprodutivas da espécie...”
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