segunda-feira, 4 de julho de 2011

REVIRAVOLTA NO CASO STRAUSS-KAHN

Dia 1º de junho p.p. comentei que o diretor-gerente do FMI ex-deputado, ex-ministro de estado e apontado como favorito nas próximas eleições presidenciais da França havia sido preso acusado de tentar estuprar uma camareira de hotel. Comentei que era difícil acreditar que ele fosse um psicopata descoberto somente aos 62 anos depois de construir impressionante currículo. E questionei o que levaria um homem a arriscar tanto por tão pouco.

Após as primeiras investigações, o caso deu uma reviravolta. Agora, ao que parece, trata-se de uma garota de programa que, ao perceber a extraordinária importância de seu cliente resolveu travestir a relação consentida em estupro ambicionando indenização milionária. Porém, a questão continua válida: O que levaria um candidato à presidência da França, até então favorito, arriscar-se ao escândalo em troca de sexo?

E a resposta dada também continua válida: É que o ser humano é mais animal e menos racional do que admite. Embora a futura presidência da república seja um imenso atrativo para a ambição humana, o sexo imediato foi um atrativo maior para o “macho-alfa” Dominique Strauss-Kahn.

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