sexta-feira, 17 de outubro de 2008

UMA DIETA “DEFINITIVA”

© Florida80 / Dreamstime.com
Li na VEJA desta semana reportagem sobre um livro com uma dieta autodenominada “definitiva”. Todo ano, chegando o verão, aparecem livros de dieta. Seria esse o último?
Antes da invenção da agricultura e da criação animal, a natureza humana desenvolveu a gula, que nos fazia engordar nos momentos de fartura para que pudéssemos sobreviver aos períodos de escassez.
É normal ser guloso. Para se conter, não basta força de vontade, é preciso conhecer os mecanismos que nos fazem engordar. Por exemplo, ao conseguir as calorias que o organismo necessita, o aparelho digestivo fabrica o hormônio PYY que, chegando ao cérebro, vai produzir sensação de saciedade. Isso demora cerca de 30 minutos, período em que continuamos comendo para acumular reservas de gordura corporal. Ou seja, o hábito de comer salada ao final das refeições favorece a decantada elegância dos franceses. Em casa, eles “preparam apenas uma porção de prato principal por pessoa. Por exemplo, para cinco pessoas fazem cinco bifes, cinco porções de arroz, etc. Depois que cada um come sua cota, serve-se salada à vontade. Portanto, enquanto espera pela saciedade, o francês come salada, que tem poucas calorias. Nós brasileiros fazemos o contrário, começamos pela salada e depois, enquanto o PYY não faz efeito, repetimos arroz, feijão, batata... Alimentos que engordam.”

O texto entre aspas foi extraído do livro “Dá trabalho ser feliz, mas vale a pena”

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5 comentários:

Daniella Lisboa - DICAS DE VIAGEM disse...

Já experimentei a dieta dos carboidratos, das proteínas, das cores, da lua, dos líquidos, da sibutramina, simpatias de Chico Xavier, do arroz e até a do chocolate...Continuo gorda e faminta!!! Só me resta uma postura francesa! Ótima dica.
Bjs
P.S - a crônica que achou divertida é de minha autoria, obrigada pela visita!

Anônimo disse...

Já reparou que nessas inúmeras e repetitivas reportagens sobre dieta, que apenas uma coisa têm em comum? A salada junto com o prato principal . Mas aí entra a psicologia, de novo, de almanaque : fui acostumada a , educadamente, servir-me de salada antes do prato. Assim como a sopa era no jantar, quadno havia jantar.
Esses condicionamentos persistem, por mais que a gente tente se livrar .

Flávio Franklin disse...

Mais uma vez, gostaria de agradecer a todos que lêem este blog e, principalmente, àqueles que têm a generosidade de comentar.
Maria Angélica, não entendi seu “psicologia, de novo, de almanaque”. A que você se refere?

Anônimo disse...

Flávio, eu sou uma psicóloga frustrada, tudo que sei é de sair lendo por aí. "Psicólogos de almanaque" é como chamam as pesssoas leigas que dão seus palpitinhos , assim como eu fiz.
Assim como eu tb sou uma "filósofa de boteco", já ouviu falar ?
(É só ler o meu perfil no Orkut...)
Bom domingo.

Flávio Franklin disse...

Maria Angélica,
concordo que é difícil mudar hábitos, tentei implantar o costume de comer salada ao final das refeições, mas, aqui em casa, a novidade não entusiasmou.