domingo, 27 de dezembro de 2009

KOPENHAGUE 2: A LEI DO MAIS FORTE

A civilização busca revogar a lei do mais forte em favor da justiça. Mas não é fácil, adultos continuam abusando de crianças, homens de mulheres, nações mais fortes das mais fracas.

O que seria justo em termos de clima contraria a lei do mais forte. O lógico: Se as emissões de carbono ameaçam a sobrevivência da espécie humana vamos reduzi-las a um nível sustentável. O justo: calcula-se a quantidade máxima de carbono que cada habitante poderia produzir por ano e estipula-se um período para que as nações se adéquem.

Os Estados Unidos e a Europa ocidental teriam de reduzir drasticamente suas emissões − e PIB, vide postagem anterior −, enquanto as nações de menor desenvolvimento ainda poderiam aumentar as suas até alcançarem o limite sustentável. Se, por exemplo, o nível sustentável fosse calculado em 2 toneladas/ano per capita, o Brasil poderia aumentar suas emissões em 20% enquanto os Estados Unidos deveriam reduzi-las a 1/10 do nível atual.

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